Foi um dia de festa. Na Sala de Espetáculos, após leitura do protocolo de tombamento pela representante do IPHAN, Os mestres e professores teceram alguns comentários sobre a importância social da Capoeira e em seguida todos assistiram ao documentário Mandinga em Manhattan do Diretor Lázaro Faria.
Na área externa, o Grupo de Capoeira Esporão, residente no Centro de Cultura, organizou uma grande roda, a qual contou com a participação de membros da agremiação e de integrantes da Capoeira Sul da Bahia e convidados - um momento de extrema beleza e, é claro, de muita ginga e expressão.
Para encerrar uma deliciosa feijoada foi servida e todos puderam curtir o seu sabor ao som de berimbaus, pandeiros e atabaques.
Vale ressaltar a iniciativa, o empenho e a organização do Instituto Cultural Brasil Chama África. A atividade primou pelo sucesso e deverá fazer parte do calendário Cultural do Município nos próximos anos.
Poesia na Roda
Vou girar mundo
Mundo gira, eu vou girar,
Vou de roda e capoeira
Deixo a vida me levar.
Toda poesia na roda
Na alma da Capoeira
Gira corpo, salta o mundo,
Roda viva passageira.
Vou girar mundo
Mundo gira, eu vou girar,
Vou de roda e capoeira
Deixo a vida me levar.
No gira mundo da vida
Não vi a vida girar,
O tempo girou ligeiro
No giro do meu gingar.
Vou girar mundo
Mundo gira, eu vou girar,
Vou de roda e capoeira
Deixo a vida me levar.
Berimbau é meu relógio,
Pandeiro é meu patuá,
Minha vida é a Capoeira
É nela que eu vou girar.